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Balanço do Ano: A desagregação dos regimes imperialistas democráticos

Este é mais um dos balanços do ano de 2017, que desta fez está falando sobre o aprofundamento da cise da politica neoliberal, não somente no Brasil, mas em todos os países.

https://soundcloud.com/jornalcausaoperaria/balanco-do-ano-a-desagregacao?in=jornalcausaoperaria/sets/momentos-analise-politica-da-semana-30122017

“Essa é a última análise do ano, então vamos aproveitar para fazer um pouco um balanço do ano, e comentar algumas coisas que aconteceram durante a semana que são muito interessantes.

O balanço do ano ele aparece, se nós tomarmos a situação política não só do ponto de vista nacional mas do ponto de vista internacional, como sendo extremamente contraditório, acho que nós temos que explicar isso primeiro, e desfazer o que pode ser uma confusão. Do ponto de vista internacional, o ano de 2017 foi marcado pelo aprofundamento da desagregação do regimes imperialista ditos democráticos.

Cabe uma explicação que é a seguinte: o imperialismo de um modo geral procura acentuar sua dominação em regimes de tipo parlamentar, democráticos vamos dizer assim, esses regimes têm a vantagem de acomodar a luta de interesses num marco de um organismo deliberativo eleitoral que é o parlamento processar a renovação das autoridades públicas por meio de eleições periódicas o que permite contornar o desgaste provocado por determinadas políticas, esse tipo de regime tem uma série de vantagens para o imperialismo é logicamente que nós não vamos discutir aqui mas é evidente que esse tipo de regime ele sofreu no século XX uma profunda limitação no que diz respeito à efetiva participação popular, não vamos entrar aqui no mérito disso vamos simplesmente assinalar este fato, na medida que esses regimes entram em crise, nós tivemos nesse sentido inúmeros fatos importantes que estão numa certa medida associados com o crescimento da extrema-direita europeia.

Vimos por exemplo a chegada da extrema-direita ao governo na Áustria recentemente, o que é um sinal gravíssimo de decomposição do regime dito democrático, eu falei sobre isso na semana passada, indica claramente como os governantes ditos democráticos conservadores neoliberais, eles atuam como uma escada, como um trampolim para a ascensão da extrema direita, porque logicamente o burguesia tem a consciência de que a medida que fracassa o regime de arbitragem por meio do parlamento vai ser necessário um regime duro contra as massas, também é uma política burguesa de crise na maioria dos casos, nós vimos ai o problema do Brexit, nós vimos aí  crise total na Catalunha, as eleições nos EUA  onde os ditos democratas perderam também o controle do regime político para uma pessoa em grande medida de fora do regime e também muito ligada a extrema direita norte americana que tem sido um fator permanente de crise tanto na política interna quanto na política externa, norte americana, temos a Alemanha, principal país da Europa, então nós temos aí a Alemanha principal país da Europa, que até agora não conseguiu formar um governo depois da eleição, a imprensa internacional comemorou a vitória da Angela Merkel como sendo uma grande vitória da democracia, no entanto a vitória revelou-se uma, foi se transformando melhor dizendo, gradativamente numa crise, agora ou a social democracia dá apoio a um governo conservador já em grande medida falido, ou ele deixa de ser oposição a esse regime e abre caminho para numa eleição posterior um crescimento muito grande da extrema direita Alemã, ou eles chamam novas eleições e vão ter um crescimento menor mas também importante da extrema direita já nas eleições imediatas , então dá para perceber a fragilidades destas vitórias o mesmo raciocínio se aplica ao o que aconteceu na frança, a vitória francesa foi apontada como sendo um ponto de inflexão  na disputa eleitoral dos partidos ditos democráticos contra a extrema direita, nós estamos vendo agora que na realidade não se trata disso, que apenas os partidos mais ligados diretamente ao interesses do capital financeiro internacional do imperialismo conseguiram manter a cabeça fora d’água quer dizer conseguiram com um curto período, para respirar para tentar se recompor mas essa recomposição não parece estar a vista,  então quer dizer nós temos aí em escala internacional uma crise de grandes proporções que se aprofundam cada vez mais para o imperialismo, o ponto mais importante dessa crise, nós temos que assinalar aqui, porque é uma situação que deve ser acompanhada por todos que se preocupam com o andamento da situação política, que é a Inglaterra, o líder do partido trabalhista Jeremy Corbyn, declarou que dentro de doze meses ele vai ser primeiro ministro na Inglaterra, o governo conservador de fato ta botando a língua para fora, não quer chamar eleições de jeito nenhum apesar das dificuldades, dificuldades inclusive para deixar o governo funcionando por que a coligação que foi formada para dar sustentação da Tereza Meyer primeira ministra é extremamente frágil é feita também com a extrema direita irlandesa e nós temos toda essa situação ela é especial porque, representa a ascensão da esquerda o partido trabalhista ao governo, o partido trabalhista é um espécie de frente popular em forma de partido, tem setores burgueses e tem setores da esquerda pequeno burguesa e tem um amplo contingente operário, e a esquerda do partido trabalhista vem tomando conta do partido em todos os lugares o que é um fenômeno muito surpreendente, os parlamentares direitistas  que são parlamentares tradicionais na Inglaterra vem perdendo a liderança em vários distritos, não dá para saber nós não temos aqui todas as informações, mas é bem possível que numa próxima eleição, não apenas o partido trabalhista venha a ganhar as eleições como que a renovação da bancada trabalhista seja muito grande, e os esquerdistas predominem sob os tradicionais parlamentares direitistas, ligados a política neoliberal dentro do partido trabalhistas conhecida como novo trabalhismo, o no trabalhismo é cada vez mais destruído dentro do partido trabalhista, isso é importante porque, porque mostra  qual é a verdadeira tendência que esconde por traz da decomposição desses regimes, é uma oposição da classe operária desses países e inclusive de setores da classe média que não consegue viver sob as condições que foram impostas pela política neo liberal do banqueiro que são representados pelo partidos ditos democrática, em alguns países um setor da burguesia, secundária em relação ao imperialismo conseguiu capitalizar eleitoralmente, esses votos, e isso daí dá impressão de que a crise seria um aprofundamento da dominação do imperialismo quando na verdade não é isso que acontece, é uma crise é uma decomposição um princípio de esfacelamento do regimes imperialistas, é isso que ta acontecendo em todos esses países o único problema é que os partidos de esquerda de um modo geral eles são cúmplices da politica neoliberal da política de ajuste, da política de austeridade, da política de desemprego, privatização etc, como eles são cúmplices dessa política em nome da democracia os partidos de direita conseguiram a dianteira em canalizar uma determinada aspiração das massas populares.”

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